Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Deus protege os pobres, bêbados e os loucos

Segundo se lê no Jornal de Negócios , " O Governo fechou 2016 com um défice de 2% do PIB, uma diferença de apenas 0,2% do PIB ou qualquer coisa como 360 milhões de euros face ao objectivo inicial de 2,2% inscrito no Orçamento do Estado. O desvio diminuto esconde no entanto erros de previsão nas receitas e despesas públicas muito significativos, superiores a dois mil milhões de euros, de um lado e de outro da equação orçamental de Mário Centeno, nota o Banco de Portugal no Boletim Económico de Maio de 2017, onde faz um balanço da evolução da economia em 2016 ".  Simplificando a coisa, a conclusão é: tira daqui, põe ali, tapa aqui, destapa ali... mais taxa, taxinha, plano A, B e C, corta daqui, protela dali, menos ali... Olha, que se lixe, bora lá tudo ao molho e fé em Deus que logo se verá! O BCE e o turismo ajudam a puxar isto para cima. E, no final, tudo bateu certo... e ainda bem! Fico satisfeito pelo resultado (menor défice nos últimos 40 anos), mesmo sabendo ...
Mensagens recentes

Uma pedrada no charco?

Gosto de falar daquilo que vejo e ouço por mim, não pelo que me dizem ou pela opinião publicada. Por isso decidi assistir hoje à apresentação pública do candidato do PS à autarquia de Bragança, de seu nome Carlos Guerra. Mas não só. Estive presente porque decidi fazer o meu projeto de vida na capital do distrito e não concordo com uma boa parte daquilo que é chamada de " estratégia " da equipa que gere os destinos desta autarquia, que agora também é a minha. Note-se, para memória futura, que não aceito sequer considerar como estratégia aquilo que se passou durante estes últimos quatro anos em Bragança (e eu até sou muito tolerante nesta matéria). Podia até nem concordar com ela, mas, reconhecendo uma estratégia, saberia democraticamente aceitá-la. Não é o caso e quem aqui vive sabe muito bem disso. Também não utilizei a expressão " equipa que lidera os destinos da autarquia " propositadamente. Esta assumpção implicaria necessariamente uma estratégia. ...

E tudo o vento levou...

Hoje é, uma vez mais, um dia triste. Estou mesmo cabreado com este assunto! Pela quarta vez consecutiva (caraças que são persistentes), votou-se e aplaudiu-se nesta terra mais uma imoralidade. Não é que eu defenda que se deve endividar e esbanjar dinheiro: nada disso! O dinheiro é escasso, custa a ganhar e deve ser muito bem investido. Agora não me venham com balelas. Como é que é possível alguém que tenha vergonha na cara poder gabar-se de ter milhões de euros no banco, quando existem tantas aldeias neste concelho que têm " umas coisas " parecidas com caminhos de cabras como acesso, saneamentos miseráveis (ou inexistentes), deficiências no abastecimento de água e fracos serviços de transporte, só para começar? Mas está tudo doido nesta terra? Então existem escolas em plena cidade que nem um recreio em termos têm (e que colocam mesmo em risco a segurança das crianças) e aplaude-se a construção de rotundas e outras coisas menores (que só têm razão aparente porque ...

A santa terrinha

Cada vez que daqui saio fico mais convencido que vivemos numa terrinha santa. Conhecendo eu o resto do país (para além de uma dezena de outros países), posso afirmar, com algum conhecimento de causa, que Bragança é, de facto, senão a melhor, uma das melhores cidades para se viver e trabalhar. Sejamos sinceros:  Se param dois carros à nossa frente, já achamos que temos um engarrafamento; Saímos de casa dez minutos antes da hora de ir trabalhar e ainda temos tempo de tomar café; Temos até mais eventos culturais do que aqueles que podemos consumir; A pobreza que existe (existe alguma mas felizmente é pouca) é disfarçada pela solidariedade; Não temos grande falta de infraestruturas e de equipamentos coletivos; Temos espaços verdes e muitas outras vantagens e serviços; Não temos escolas sobrelotadas e, com maior ou menor qualidade, estamos relativamente bem servidos; Por muito que nos queixemos, temos um serviço público de saúde que está no top nacional... Podia co...

Saduceus de trazer por casa

Hoje devia estar mais concentrado noutras lides, mas  este assunto anda a remoer-me... Alguém de bom senso consegue perceber o racional de, literalmente, se enterrar mais de cem mil euros numa coisa que (ao que dizem) será uma rotunda, para depois se lamentar de não ter meia dúzia de milhares de euros para compor os recreios de duas escolas básicas (aqueles locais onde estão confinadas todo o dia as nossas crianças, sabem?), mantendo uma cara séria pelo meio? Bem sei que o poder (ou simplesmente a perceção de tal) faz aparentes milagres nos nossos saduceus de trazer por casa. Mas, tal como antes, quanto mais se emproam as vestes, mais o povo se afasta deles. Fica o recado.

Declaração de Interesses

Saudações, Se chegou a este blog com as suas expectativas muitos elevadas, temo que fique desapontado com a qualidade do que aqui vai ler. Em nossa defesa, refiro apenas um princípio que norteia esta questão: Qualidade = Realidade + Expectativas. Se a realidade não for assim tão boa e as expectativas forem demasiado elevadas, teremos aqui " a receita para o desastre ". Neste blog encontrará uma visão alternativa da realidade, que não deve confundir com " factos alternativos ", tão em moda hoje em dia. Se encontrar alguma (in)verdade, será simplesmente por mero desconhecimento daqueles que aqui escrevem e, por isso, agradecemos que nos corrijam sempre que tal se justifique. Não temos uma visão partidária nem seguimos dogmas e conceitos pré-definidos, mas isso não significa que cada um de nós não tem uma visão política nem uma ideologia própria. Defendemos, isso, uma sociedade mais livre e fraterna, que possa prosperar em completa liberdade de expressão...